Nesta sexta-feira (26), a defesa também entrou com um pedido de revogação da prisão preventiva, com o objetivo de permitir que Érika responda ao processo em liberdade. O Ministério Público tem até 15 dias para se pronunciar sobre o pedido de soltura. Além disso, houve um episódio de confusão na semana passada, quando dois advogados sem procuração para atuar no caso entraram com ações na Justiça, gerando tumulto no processo.
A juíza Luciana Mocco Moreira Lima, titular da 2ª Vara Criminal do Fórum de Bangu, será responsável por decidir se Érika poderá responder ao processo em prisão domiciliar. A defesa argumenta que a acusada possui residência fixa e mora com seus quatro filhos, sendo dois menores de idade e um deles com retardo no desenvolvimento, o que requer sua presença física.
A advogada Ana Carla Corrêa visitou Érika no Complexo de Gericinó nesta manhã para verificar seu estado e se ela está seguindo corretamente o tratamento médico prescrito. A defesa destaca que a acusada está tomando os medicamentos regularmente, mas encontra-se apreensiva aguardando a decisão da Justiça.
Todo o desenrolar do caso traz à tona questões delicadas que envolvem a saúde mental de Érika, a necessidade de cuidados especiais para sua filha com deficiência e a interpretação da lei quanto à possibilidade de concessão de prisão domiciliar em casos como este. A decisão da juíza será aguardada com expectativa por todos os envolvidos no processo.