Vandalismo contra ônibus no Rio de Janeiro gera prejuízo de R$ 24 milhões em um ano; sindicato lança campanha de conscientização

A cidade do Rio de Janeiro enfrenta um cenário preocupante de vandalismo contra ônibus, com mais de 2,8 mil veículos depredados e 28 incendiados nos últimos 12 meses. Esses números alarmantes representam uma média de 230 ônibus danificados por mês, resultando em um prejuízo que ultrapassa os R$ 24 milhões em reparos no período.

Diante dessa situação, o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus) lançou a campanha “Quem é cria não vacila”, com o objetivo de combater o vandalismo e conscientizar a população sobre a importância de preservar o patrimônio público. O pontapé inicial da ação ocorreu em um evento de conscientização realizado no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, nesta sexta-feira (26).

Um dado que chama atenção é o de 145 ônibus que foram sequestrados para serem utilizados como barricadas, a fim de obstruir o acesso da polícia às comunidades. Estima-se que cerca de 6,5 milhões de cariocas foram diretamente afetados em seus deslocamentos devido aos atos de vandalismo ocorridos no ano de 2023.

O presidente do Rio Ônibus, João Gouveia, ressaltou que os passageiros são os principais prejudicados por essas ações. Cada ônibus vandalizado requer reparos, podendo ficar semanas fora de circulação, afetando diretamente a vida dos usuários que dependem do transporte público. Por isso, o sindicato está empenhado em trabalhar em parceria com as autoridades e a comunidade para combater essa prática e assegurar um deslocamento seguro e confortável para todos.

A campanha também visa engajar mais de três milhões de cariocas na proteção dos ônibus, por meio da distribuição de impressos, divulgação de materiais de sensibilização nos terminais e nas redes sociais do Rio Ônibus. A ideia é conscientizar sobre a importância de preservar os veículos coletivos, garantindo assim a segurança, o conforto e o direito de ir e vir dos usuários.

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