Essa situação de emergência se dá em meio a uma onda de enchentes que já provocaram 90 mortes e afetaram mais de 300 municípios no estado do Rio Grande do Sul. A previsão de tempestades para o sul do estado, incluindo Pelotas, aumenta as preocupações com as possíveis consequências desses eventos naturais.
De acordo com a prefeita, estudos baseados em eventos passados, como a enchente histórica de 1941, foram utilizados para projetar os impactos dessa iminente cheia. A altura da água na lagoa dos Patos e no canal de São Gonçalo já está acima dos níveis normais, indicando um cenário de agravamento da situação.
Diversas áreas da cidade foram mapeadas como arriscadas, incluindo bairros como a Colônia de Pescadores, parte do Laranjal e regiões próximas a parques e distritos da cidade. A prefeita ressaltou a importância da evacuação preventiva dessas áreas para garantir a segurança da população.
A situação em Pelotas é especialmente preocupante devido à proximidade com a lagoa dos Patos, que deságua parte do fluxo do Guaíba. O aumento do volume de água nessa região pode impactar diretamente a situação de municípios vizinhos, como Porto Alegre, que já enfrentam problemas graves devido às enchentes.
Com a previsão de chuvas intensas, a população de Pelotas e regiões próximas está mobilizada para lidar da melhor forma possível com as consequências desses eventos climáticos extremos. A solidariedade e o apoio mútuo entre os moradores são importantes nesse momento de crise.