Essa queda na taxa de inflação foi impulsionada principalmente pelo grupo de transportes, que apresentou uma deflação de 0,49% na prévia de abril. Itens como passagem aérea, gás veicular, óleo diesel e gasolina tiveram redução nos preços, contribuindo para esse resultado. Por outro lado, o grupo de alimentação e bebidas teve um aumento de 0,61%, sendo tomate, alho, cebola, frutas e leite longa vida os principais responsáveis por essa alta de preços.
Outros grupos de despesas também tiveram variações na inflação: saúde e cuidados pessoais (0,78%), vestuário (0,41%), despesas pessoais (0,40%), comunicação (0,17%), habitação (0,07%), educação (0,05%) e artigos de residência (0,03%). Produtos como batata-inglesa e carnes tiveram queda nos preços, contribuindo para conter a inflação.
No acumulado do ano, o IPCA-15 registra uma taxa de 1,67%, e em 12 meses, a inflação acumulada é de 3,77%, abaixo dos 4,14% registrados até a prévia de março deste ano. Os dados utilizados no cálculo do IPCA-15 de abril foram coletados entre 15 de março e 15 de abril, refletindo assim a realidade dos preços durante esse período.
Esses dados mostram um cenário de estabilidade da inflação no país, com alguns setores contribuindo para conter a alta de preços, enquanto outros apresentam aumento nas despesas. Essas informações são fundamentais para orientar a política econômica do governo e a tomada de decisões dos consumidores.