O principal tema em discussão foi o Projeto de Lei 163/2024, elaborado pelo Executivo, que autoriza a adesão da cidade à privatização da Sabesp. A vereadora Silvia da Bancada Feminista, responsável por conduzir a Audiência Pública, ressaltou a importância do debate e a participação popular, com mais de 157 pessoas presentes. Silvia destacou a transmissão ao vivo pela Rede Câmara e a relevância de registrar as opiniões da sociedade nesse tipo de evento oficial.
Diversos representantes de entidades sindicais, movimentos sociais e a população em geral se manifestaram criticando a proposta de privatização. O presidente do Sintaema, José Faggian, destacou que a Sabesp é uma empresa eficiente e lucrativa, essencial para a vida da população, e não deve ser entregue ao capital financeiro para busca de lucro.
A arquiteta e urbanista Debora Machado, assim como outros participantes, argumentaram contra a privatização da Sabesp, ressaltando a importância de defender o acesso à água como um direito de todos. Representantes de associações de moradores de regiões como Nova Heliópolis e Ipiranga defenderam a permanência da empresa como pública, destacando a garantia de acesso à água nas comunidades periféricas por conta da atuação da Sabesp.
Ronaldo Coppa, representante dos empregados no Conselho de Administração da Sabesp, enfatizou os índices positivos de acesso à água e coleta de esgoto em áreas como Heliópolis, atribuindo os resultados à atuação da empresa pública. A audiência na íntegra está disponível para visualização e mais informações podem ser encontradas no hotsite Debate Sabesp.
A discussão sobre a privatização da Sabesp continua sendo um tema importante e sensível para a população de São Paulo, com opiniões divergentes sobre os impactos que essa medida pode ter na qualidade dos serviços públicos oferecidos pela empresa. A participação popular e o debate democrático seguem sendo fundamentais para a tomada de decisões que afetam diretamente a vida dos cidadãos.
