Chuvas no RS deixam 66 mortos, 839 mil imóveis sem água e 421 mil sem energia, afetando mais de 700 mil pessoas

O Rio Grande do Sul enfrentou uma semana de fortes chuvas que deixaram um rastro de destruição e impacto na população. Até a manhã deste domingo, já eram confirmadas 66 mortes em decorrência dos temporais. Além disso, mais de 839 mil imóveis estavam sem abastecimento de água em todo o estado, o que representava 27% dos imóveis atendidos pela empresa Corsan.

A situação se agravou ao longo do fim de semana, com mais de um milhão de domicílios sem água na noite de sábado. A falta de energia elétrica também atingiu 421 mil imóveis, causando transtornos para mais de 707 mil pessoas afetadas pelas enchentes históricas em 332 municípios gaúchos.

As fortes chuvas também afetaram a infraestrutura do estado, com 250 escolas danificadas e a suspensão das aulas para quase 200 mil alunos. Rodovias estaduais foram impactadas, com 113 trechos em 61 delas bloqueados parcial ou totalmente devido aos temporais.

Duas barragens estavam em situação de emergência, com risco iminente de rompimento, o que levou o governo gaúcho a emitir alertas para a população. A Defesa Civil também alertou para a elevação do nível do rio Guaíba, pedindo que moradores de áreas baixas buscassem locais seguros.

A madrugada de domingo foi marcada por mais chuvas na região metropolitana de Porto Alegre e região norte do estado, com populações mobilizadas para auxiliar nos resgates das áreas inundadas. O governador Eduardo Leite declarou que a região precisará de um “Plano Marshall” para reconstruir as cidades devastadas, e contará com a presença do presidente Lula e sua comitiva para acompanhar de perto a situação.

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