Aldo Rebelo, que deixou o PDT para se filiar ao MDB depois de assumir a Secretaria de Relações Internacionais no governo municipal, enfrenta resistência dos demais partidos da coalizão devido à sua postura de integrar apenas o MDB e não considerar se filiar a outras legendas. Essa postura enfraqueceu sua posição como candidato a vice na chapa pura almejada por Nunes.
Além de Aldo Rebelo, outros nomes estão sendo cogitados para ocupar a vice, como a vereadora Sonaira Fernandes, do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, críticas feitas por ela anteriormente a Nunes pesam contra sua indicação.
Apesar dos obstáculos, o prefeito Ricardo Nunes expressa sua preferência por Aldo Rebelo como vice, sugestão inicialmente proposta pelo ex-presidente Michel Temer, líder do MDB em São Paulo. Rebelo, por sua vez, demonstra não ter interesse em disputar a vaga, deixando a decisão a cargo do partido.
A estratégia de postergar a escolha do vice busca assegurar o apoio de todas as forças políticas envolvidas na aliança, fator crucial para o êxito da campanha pela reeleição de Nunes. A definição do candidato a vice-prefeito se torna, assim, um processo delicado e estratégico dentro do contexto da política paulistana.