Segundo dados do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade por suicídio de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos aumentou 45% entre os anos de 2016 e 2021. Erika Kokay ressaltou a importância de se discutir o tema nas escolas, uma vez que o suicídio e suas tentativas têm sido mais frequentes nesses ambientes, sendo a violência um fator de risco significativo. A deputada destacou que o sofrimento manifestado por muitas crianças e adolescentes pode estar relacionado à violação de suas necessidades e direitos.
A audiência reuniu especialistas, educadores, profissionais de saúde e representantes da sociedade civil para debater estratégias de prevenção e formas de lidar com as consequências do suicídio no ambiente escolar. O encontro ocorreu no plenário 3 da Câmara dos Deputados às 10 horas.
Durante a reunião, foram discutidas medidas para identificar sinais de alerta, promover a saúde mental dos estudantes e fornecer apoio adequado às vítimas e seus familiares. A importância da conscientização, da capacitação dos profissionais da educação e do acesso a serviços de saúde mental também foram temas abordados.
A preocupação com o aumento dos índices de suicídio, especialmente entre os jovens, ressalta a necessidade de ações efetivas e políticas públicas que possam prevenir novos casos e oferecer suporte adequado às pessoas afetadas. A discussão promovida pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados foi um passo importante nesse sentido, visando proteger a vida e promover o bem-estar da população mais vulnerável.
