Um dos destaques do programa é o apoio ao microcrédito produtivo, direcionado às pessoas inscritas no CadÚnico. Com 43 milhões de famílias registradas no CadÚnico, a iniciativa visa atender principalmente aquelas com renda per capita de até R$ 109 mensais, que atualmente têm acesso restrito ao microcrédito. A previsão é de que sejam realizadas 1,25 milhão de transações de microcrédito até 2026, injetando mais de R$ 7,5 bilhões na economia.
Além disso, o programa prevê a ampliação do acesso a crédito e renegociação de dívidas para Microempreendedores Individuais (MEIs), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Com medidas como o Desenrola Pequenos Negócios e o ProCred 360, pretende-se garantir taxas de juros mais acessíveis e a renegociação de dívidas para esse público.
Outro aspecto importante do Programa Acredita é a atuação no mercado de crédito imobiliário. A ação visa dinamizar esse setor, permitindo que a Empresa Gestora de Ativos (Emgea) atue como securitizadora, adquirindo e vendendo créditos imobiliários para ampliar o acesso a financiamento para famílias que não se qualificam para programas habitacionais populares.
Além disso, a medida provisória institui o Eco Invest Brasil, um mecanismo de hedge cambial que pretende atrair investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no país. O programa oferecerá linhas de crédito a custo competitivo para financiar esses projetos e será administrado pelo Banco Central.
Com o Programa Acredita, o governo busca promover o desenvolvimento econômico e social por meio do mercado de crédito, estimulando o crescimento e a geração de empregos no Brasil.
