É importante agregar diferentes identidades que compartilham questões fisiológicas sem negar a existência de pessoas que passaram por transição. Uma abordagem autoritária que apaga a identidade de milhões de mulheres, supondo incluir as pessoas trans na sociedade, não é a solução. Por outro lado, incluir termos como “pessoas que gestam” ao lado de mulheres e meninas, como proposto pela deputada Erika Hilton em um discurso na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, pode trazer à tona debates importantes.
No entanto, é crucial não excluir direitos nem neutralizar um grupo em prol do avanço de outros. A identidade feminina deve ser valorizada e não apagada, pois a luta por reconhecimento e valorização é constante. A deputada Mical Damasceno ressaltou a importância das mulheres na sociedade, apesar dos desafios e estereótipos que enfrentam, como a submissão ao marido.
A identidade feminina, independente de suas especificidades, deve ser reconhecida e respeitada. As mulheres representam a maioria da população e desempenham papéis fundamentais na construção social e cultural. Negar a identidade das mulheres é limitar sua capacidade de ser agentes de mudança e de contribuir para o progresso da sociedade.
Portanto, a aceitação e valorização da identidade feminina, sem negar a existência de outras identidades de gênero, é essencial para promover a igualdade, o respeito e a inclusão de todos os indivíduos. A diversidade de identidades deve ser celebrada e reconhecida, sem que uma anule a outra. Afinal, todas as identidades importam e devem ser respeitadas em uma sociedade justa e inclusiva.