Chuvas no RS já deixam mais de duas dezenas de mortos e milhares desabrigados, dificultando operações de resgate.

O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma situação de calamidade devido às fortes chuvas que atingem a região e já deixaram mais de duas dezenas de mortos, além de milhares de desabrigados. O poder público tem enfrentado dificuldades para resgatar a população afetada, principalmente devido às condições climáticas desfavoráveis.

As aeronaves enviadas de São Paulo e Santa Catarina para auxiliar nas operações de resgate foram impedidas de entrar no espaço aéreo gaúcho devido às tempestades que assolam a região. Em locais como Putinga e Cotiporã, a chegada de helicópteros tem sido prejudicada pelos ventos e chuvas, dificultando as ações de socorro.

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Até o momento, o estado registra 29 mortes, 60 pessoas desaparecidas, 154 municípios atingidos e mais de 71 mil pessoas afetadas pelas enchentes. O cenário caótico também tem impactado na logística de resgate, com 139 trechos em 60 rodovias interrompidos parcial ou totalmente.

As operações de resgate têm envolvido diferentes cidades, como Sinimbu, Candelária, Cruzeiro do Sul e Imigrante, sendo realizadas por militares da FAB e com o apoio de bombeiros de outros estados. Além disso, as Forças Armadas estão atuando na operação com mais de 600 militares, embarcações, helicópteros e viaturas para resgatar e transportar desalojados e população ribeirinha.

O rio Caí, em São Sebastião do Caí, atingiu níveis alarmantes e muitos moradores precisaram ser resgatados. O cenário de destruição atingiu também a zona rural, onde o agricultor Valdir Trein relata grandes perdas nas plantações de hortaliças devido às enchentes.

A população gaúcha tem se unido em ações de solidariedade e resgate diante da calamidade vivenciada no estado, com bombeiros voluntários, helicópteros da brigada militar e a mobilização das Forças Armadas para enfrentar a situação emergencial. A previsão é de que as chuvas fortes continuem atingindo Santa Catarina, o que pode agravar ainda mais a situação no Rio Grande do Sul.

Portanto, é fundamental que as autoridades e a população continuem unindo esforços para amenizar os impactos das enchentes e prestar assistência às vítimas que ainda necessitam de ajuda neste momento de crise.

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