EUA pedem à Argentina proteção dos mais vulneráveis em meio à estabilização econômica difícil.

O governo dos Estados Unidos expressou preocupação com a situação econômica da Argentina e pediu ao presidente Javier Milei para manter seus esforços na proteção dos mais vulneráveis. Em uma reunião paralela aos encontros do Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial (BM) em Washington, o subsecretário de Assuntos Internacionais do Departamento de Tesouro dos EUA, Jay Shambaugh, destacou o progresso do país em reduzir a inflação e acumular moeda estrangeira.

Apesar do sucesso nas contas públicas, Milei enfrenta críticas por sua política de ajuste fiscal, que levou a uma projeção de pobreza de mais de 57%. O FMI alertou sobre a necessidade de cuidados sociais diante dos impactos da recessão causada por essas medidas. O Fundo prevê uma retração de 2,8% na economia argentina em 2024 e uma inflação de 149,4% até o final deste ano.

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, busca a liberação de mais recursos do FMI para eliminar os controles cambiais e restaurar a estabilidade econômica. No entanto, o órgão internacional ressalta a necessidade de um sólido equilíbrio fiscal antes de novos desembolsos.

Além das questões econômicas, o governo de Milei enfrenta tensões com o setor de planos de saúde. Após intervenção do Estado devido a suspeitas de cartel, os preços desses serviços foram congelados, resultando em quedas nas mensalidades. A decisão do governo foi criticada pelo setor privado, que argumenta que a medida afeta a qualidade dos serviços.

Diante de um cenário desafiador, com a necessidade de equilibrar a economia e garantir a proteção social, o presidente Milei enfrenta pressões internas e externas para lidar com os desafios em seu governo. Ainda é incerto como a Argentina irá superar essas dificuldades e garantir a recuperação econômica e social no futuro próximo.

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