Embora os investigadores tenham admitido a falta de uma “prova cabal” e a necessidade de mais apurações, consideram que a fase de esclarecimento sobre os mandantes, executores e intermediários do crime está encerrada. O avanço nas investigações se deu após dois suspeitos de envolvimento fecharem acordos de delação premiada. Élcio Queiroz confessou ter dirigido o carro usado no assassinato, apontou Ronnie Lessa como autor dos tiros e envolveu outros nomes na preparação do crime.
A recente delação de Lessa apontou os supostos mandantes do crime e quem teria atrapalhado as investigações. No domingo, foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, e o delegado Rivaldo Barbosa. Cada um dos envolvidos se pronunciou sobre o caso, alguns negando qualquer relação com o crime e outros defendendo sua inocência.
Maxwell Simões Corrêa, também conhecido como Suel, negou as acusações feitas contra ele, enquanto Edmilson Oliveira da Silva, o Macalé, foi morto a tiros em 2021. A defesa de Edilson Barbosa dos Santos não foi localizada, e outros suspeitos não foram encontrados pela reportagem.
Essas novas informações trazem luz a um caso que chocou o país e que estava sem respostas por tanto tempo. Com os desdobramentos atuais, espera-se que mais detalhes sobre os responsáveis pelo crime sejam revelados e que a justiça possa ser feita em relação ao assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. A sociedade aguarda por mais esclarecimentos e por medidas concretas para punir os culpados.
