Durante o encontro, Lula convocou outras nações a se unirem na preservação da Amazônia, afirmando que o Brasil se compromete a acabar com o desmatamento até 2030. Macron elogiou o atual governo brasileiro por sua atuação na proteção do ecossistema, destacando a importância do desenvolvimento sustentável para os povos autóctones e a biodiversidade.
O programa estabelece cinco pontos de condução que serão observados pelos parceiros, incluindo diálogo sobre os desafios da bioeconomia, parcerias entre bancos públicos brasileiros e a Agência Francesa de Desenvolvimento, e a criação de um eixo de pesquisa e investimento na bioeconomia.
Além disso, os presidentes assinaram um documento chamado “Brasil-França à ambição climática de Paris a Belém e além”, reforçando o compromisso conjunto na luta contra as mudanças climáticas. Também foi lançada uma coalizão para combater o greenwashing no mercado voluntário de carbono e acelerar as negociações do Artigo 6 do Acordo de Paris até a COP29 em 2024.
A bioeconomia na Amazônia é vista como uma oportunidade para promover o desenvolvimento sustentável da região, conciliando os setores econômico e social com a proteção ambiental. Por meio do uso racional de recursos naturais renováveis e práticas sustentáveis, espera-se mitigar as emissões de gases de efeito estufa, valorizar a biodiversidade, reduzir o desmatamento e as desigualdades socioeconômicas, entre outros benefícios.
Em suma, a parceria entre Brasil e França neste programa de investimentos sinaliza um compromisso mútuo na preservação da Amazônia e no desenvolvimento sustentável da região, demonstrando a importância da cooperação internacional para enfrentar os desafios ambientais globais.