A deputada Benedita da Silva (PT-RJ) enfatizou a necessidade de uma justiça completa, enquanto a viúva de Anderson, Agatha Amaus, participando virtualmente da sessão solene, expressou sua expectativa por uma justiça forte. A deputada Gleisi Hoffmann levantou a necessidade de uma investigação da investigação, questionando por que foram necessários seis anos para se chegar aos mandantes do crime.
No último domingo (24), a Polícia Federal prendeu três pessoas acusadas de serem os mandantes: o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, todos negando envolvimento no crime. A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) destacou a relação entre o Estado brasileiro e o crime organizado, como milícias e facções, enfatizando a importância do enfrentamento desses grupos pelo Estado.
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, marcou presença na homenagem e enfatizou que o assassinato de Marielle e Anderson representou o início de um processo de degradação institucional da sociedade brasileira. A jornalista Fernanda Chaves, sobrevivente do atentado, criticou a demora do estado do Rio de Janeiro em chegar aos responsáveis e cobrou a condenação dos envolvidos.
Diversos outros parlamentares participaram da sessão solene, incluindo líderes de partidos como Psol, PCdoB, PT e PSB, que destacaram a importância de exigir justiça e responsabilização dos culpados. A mobilização e os discursos enfatizaram a necessidade de manter viva a memória de Marielle Franco e Anderson Gomes, além de reforçar a luta por justiça e combate ao crime organizado.