Atualmente, a prefeita de Campo Grande, Adriane Freitas, do PP, está se preparando para a reeleição com o apoio de Tereza Cristina. No entanto, a possibilidade do PL indicar o vice de Adriane, seguindo o modelo adotado em São Paulo com Ricardo Nunes, tem gerado controvérsias. O ex-deputado estadual Rafael Tavares, que se filiou ao PL recentemente, afirma ter recebido o aval de Bolsonaro para concorrer à prefeitura. Segundo informações confirmadas por aliados próximos do ex-presidente, a articulação para a candidatura de Tavares está avançada.
A senadora Tereza Cristina, por sua vez, defende o direito dos partidos de lançarem candidatos e mantém conversas abertas com Bolsonaro. No entanto, Rafael Tavares ressalta que a eleição municipal é o momento para cada partido buscar seu espaço. O apoio do deputado federal Marcos Pollon e do Tenente Portela fortalecem a pré-candidatura de Tavares, que conta também com o respaldo do movimento “Endireita MS”.
A disputa em Campo Grande ganha contornos complexos com a possibilidade de diferentes cenários e alianças. Enquanto o MDB ainda não definiu sua estratégia na cidade, o PT e a União Brasil já lançaram suas pré-candidatas. A ministra Simone Tebet, uma liderança política no estado, está no radar dos bolsonaristas, assim como o governador Eduardo Riedel, do PSDB.
Com a polarização política no Brasil refletindo-se nas eleições municipais, o embate entre o PL e o PP em Campo Grande promete movimentar o cenário político da cidade. Enquanto isso, Tereza Cristina busca manter as portas abertas ao diálogo, visando construir uma disputa eleitoral democrática e plural.