Os três presos, o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro do TCE Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, são considerados os autores intelectuais do crime de homicídio, de acordo com as investigações. Além disso, também estão sendo apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça no caso.
A família de Marielle relembrou que aguardava há mais de seis anos por respostas sobre quem encomendou o assassinato e por qual motivo. No entanto, ressaltaram que até o momento ninguém havia sido efetivamente responsabilizado pelo crime, tanto entre os executores quanto os mandantes. As prisões realizadas são preventivas e ainda há muito a ser investigado e esclarecido sobre as motivações por trás desse crime brutal.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle, comemorou as prisões e expressou sua gratidão à Polícia Federal, governo federal, Ministério Público e ao ministro Alexandre de Moraes do STF, que autorizou as ordens de prisão. Ela enfatizou a importância desse momento como um passo em direção às respostas tão aguardadas pela família nos últimos anos.
A prisão dos suspeitos de mandar matar Marielle Franco representa um avanço no caso e traz esperança para a família da vereadora, que há tanto tempo buscava por justiça e respostas. Este episódio marca um momento importante na luta por esclarecimentos sobre um dos crimes mais chocantes da história recente do Brasil.
