Dentre os presos, destacam-se Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Chiquinho Brazão do partido União Brasil-RJ e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. As prisões aconteceram após investigações minuciosas conduzidas pela Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Essa ação policial foi desencadeada menos de uma semana depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou o acordo de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como o executor dos assassinatos. O caso ganhou ainda mais notoriedade devido ao envolvimento de um político com foro privilegiado, o deputado federal Chiquinho Brazão, o que motivou o ministro Alexandre de Moraes a conduzir o caso na Corte.
A Operação Murder Inc é considerada um marco na investigação desses crimes que chocaram o país, trazendo à tona detalhes que há muito tempo eram aguardados pela população. A expectativa é de que mais detalhes sejam revelados durante a coletiva de imprensa convocada pelo ministro Ricardo Lewandowski, demonstrando a importância desse desdobramento na resolução desse caso que gerou grande comoção nacional.