O rugby em cadeira de rodas é uma modalidade praticada por homens e mulheres com alto grau de comprometimento físico-motor, como tetraplégicos. Os atletas são divididos em sete classes, variando de 0,5 a 3,5, de acordo com o nível de deficiência. Durante a partida, quatro jogadores de cada lado estão em quadra, com a soma das classes não podendo ultrapassar o total de oito.
A partida é disputada em quatro períodos de 8 minutos cada, com um intervalo após dois períodos. A quadra tem dimensões semelhantes às de basquete, com 15 metros de largura e 28 metros de comprimento. O objetivo dos atletas é ultrapassar a linha do gol adversário com as duas rodas da cadeira e a bola em mãos para marcar pontos.
O Brasil iniciou bem a partida, mantendo a liderança no placar até os minutos finais do segundo período. No entanto, os europeus viraram o jogo e abriram uma vantagem de 2 pontos antes do intervalo. No terceiro período, a Alemanha ampliou a diferença para 9 pontos, dificultando a reação brasileira. Apesar dos esforços da equipe verde e amarela, não foi possível reverter o resultado.
A campanha do Brasil na seletiva contou com duas vitórias, contra Nova Zelândia e Holanda, e três derrotas para Canadá, Austrália e Alemanha, as seleções que se classificaram para os Jogos de Paris. Além disso, o país não teve sucesso na tentativa de classificação para o basquete em cadeira de rodas também. A participação na Paralimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, foi a única até o momento, quando o Brasil foi país-sede do evento.
A busca por uma classificação histórica à Paralimpíada de Paris não se concretizou para a equipe brasileira de rugby em cadeira de rodas, deixando os atletas com a determinação de continuar se preparando para futuras oportunidades de representar o país em competições internacionais.
