Após as intensas chuvas daquele ano, que resultaram em 1,1 mil desalojados e 18 mortes em desabamentos, 70 famílias viram-se permanentemente desabrigadas. Desde então, essas famílias vinham recebendo assistência por meio de auxílio-aluguel. No entanto, a secretária de Habitação de Franco da Rocha, Ana Carolina Nunes, enfatizou a importância de proporcionar moradias definitivas para essas famílias, ressaltando o cadastramento e o requerimento de ajuda junto ao Ministério do Desenvolvimento.
Durante o período de oito meses, as famílias também foram beneficiadas com um auxílio no valor de R$ 600 para auxiliar na reconstrução de suas vidas e de suas residências danificadas. Inicialmente idealizado para a construção de um conjunto habitacional, o projeto enfrentou obstáculos devido à inviabilidade do terreno disponível para abrigar todas as moradias necessárias.
Diante dessas dificuldades, houve uma mudança de planos com o objetivo de adquirir unidades habitacionais já existentes na região. Apesar dos entraves burocráticos enfrentados, a prefeitura conseguiu superar os desafios legais para beneficiar as famílias desabrigadas. No entanto, a falta de interesse dos empreendedores locais em apresentar propostas para a venda das unidades habitacionais dificultou a conclusão do processo de aquisição.
A secretária Ana Carolina Nunes lamentou o fracasso da licitação realizada para a compra das casas necessárias para abrigar as famílias desabrigadas. Ela destacou a importância das audiências públicas realizadas para informar e envolver as famílias interessadas em cada etapa do processo. A secretária afirmou que o diálogo transparente com os moradores foi fundamental, mesmo diante dos desafios encontrados no caminho.