Representação Brasileira discute relações entre Mercosul e EFTA em reunião no Parlamento do Mercosul, em busca de avanços comerciais.

Na manhã desta quinta-feira, a Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul) realizou uma importante reunião para discutir as relações entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA). O encontro, que aconteceu no plenário 7 da ala Alexandre Costa, no Senado, contou com a participação de integrantes do bloco e teve como objetivo analisar os desdobramentos das negociações entre os dois blocos econômicos.

Estabelecida em 1960, a EFTA é uma área de livre comércio composta por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, que juntos têm um PIB de cerca de US$ 1 trilhão e uma população de 13,5 milhões de pessoas. Considerados como países com alguns dos maiores PIBs per capita do mundo, eles possuem um mercado consumidor de relevância global. Além disso, a EFTA já possui 29 acordos comerciais firmados.

As negociações entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio foram iniciadas em 2017 e resultaram em um acordo político em 2019, após várias rodadas de negociação. No entanto, ainda existem questões em aberto, como desenvolvimento sustentável, acesso a mercado para produtos específicos, propriedade intelectual e regras de origem. Uma nova rodada de negociações está prevista para o mês de abril, na Argentina.

A Parlasul é composta por 27 deputados e 10 senadores, com igual número de suplentes, sendo presidida pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS). O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) é o vice-presidente pelo Brasil no Parlasul, enquanto o senador Humberto Costa (PT-PE) ocupa o cargo de vice-presidente do Senado no colegiado e o deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP) é o vice-presidente da Câmara no Parlasul.

Diante da importância dessas discussões e negociações, os representantes brasileiros destacaram a relevância de aproximar o Mercosul da EFTA e reforçar os laços comerciais entre os dois blocos econômicos. A expectativa é de avanços significativos nas próximas rodadas de negociações, visando estabelecer acordos benéficos para ambas as partes e promover o desenvolvimento econômico e a integração regional.

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