O novo texto da reforma propõe um modelo que combina ênfase no conteúdo com maior autonomia para os estudantes. A proposta, que redefine a Política Nacional do Ensino Médio, traz como destaque uma carga horária mínima de 2.400 horas, estimulando a ampliação progressiva da carga horária da educação básica para proporcionar um melhor aprendizado e oportunidades de educação integral.
Dentre os principais aspectos da nova reforma que será votada destaca-se a organização da formação geral básica, que inclui a Base Nacional Comum Curricular com carga horária mínima de 2.400 horas, formação técnica e profissional com carga horária mínima de 1.800 horas, e itinerários formativos com mínimo de 600 horas, compostos por aprofundamento em quatro áreas de conhecimento.
Além disso, a proposta assegura aos estudantes oportunidades de construção de projetos de vida, reconhece estágios e programas de aprendizagem profissional, garante a continuidade da Base Nacional Comum Curricular, e estabelece a possibilidade de oferta de outras línguas estrangeiras, preferencialmente o espanhol.
O texto da reforma também prevê a expansão de matrículas em tempo integral de forma inclusiva para populações minoritárias e determina que o vestibular considere as competências e habilidades definidas na Base Nacional Curricular Comum. O objetivo é promover uma educação mais adequada às necessidades dos estudantes e prepará-los para os desafios do mundo do trabalho e da vida em sociedade.