Apesar dos avanços no IDH, o mundo ainda enfrenta desafios significativos no que diz respeito às desigualdades. O RDH, elaborado por especialistas de renome internacional, não se limita a apresentar boas ou más notícias, mas sim a fornecer orientações claras para corrigir o rumo e alcançar um desenvolvimento mais sustentável.
Aproximando-se do prazo estabelecido para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, torna-se fundamental fortalecer o multilateralismo e garantir o financiamento dos bens públicos globais. Recentemente, o G20, atualmente presidido pelo Brasil, teve discussões significativas sobre esses temas vitais.
O relatório destaca a importância de uma nova arquitetura para os bens públicos globais, visando a transferência de recursos dos países mais ricos para os mais pobres, a fim de promover um crescimento sustentável e a justiça social. Este investimento é essencial para reduzir as desigualdades e fortalecer a confiança nas instituições, combatendo a polarização e a desinformação.
A pesquisa revela que a maioria das pessoas ao redor do mundo sente que tem pouca influência nas decisões de seus governos. Neste contexto, o Brasil, como um país em desenvolvimento, tem o potencial e a responsabilidade de liderar esforços para garantir o acesso aos direitos básicos.
A Cúpula do Futuro, agendada para setembro em Nova York pela ONU, representa uma oportunidade crucial para reformar as estruturas internacionais e promover a colaboração global. É essencial que os países mais ricos se comprometam a financiar as metas dos ODS e a promover a transição verde e justa, para garantir um futuro mais equitativo para todos.
Portanto, o Relatório de Desenvolvimento Humano deste ano ressalta a urgência de ações concretas e cooperação internacional para enfrentar os desafios atuais e construir um mundo mais justo e sustentável para as gerações futuras.