Crise imobiliária na China e especulação no Japão afetam bolsas da Ásia; Nikkei tem terceira queda consecutiva.

Na manhã desta quarta-feira, as bolsas da Ásia e do Pacífico encerraram o pregão sem uma direção única. Na China, as ações foram impactadas por preocupações renovadas sobre a crise imobiliária local, enquanto em Tóquio, os investidores estão especulando sobre um possível aperto na política monetária japonesa.

O índice Xangai Composto, na China continental, registrou uma queda de 0,40%, encerrando o dia em 3.043,83 pontos. Já o Shenzhen Composto teve uma leve baixa de 0,11%, chegando a 1.768,56 pontos. As ações do setor imobiliário foram as mais afetadas, com empresas como Poly Developments & Holdings Group e China Vanke registrando quedas de 2,9% e 3,1%, respectivamente, devido a relatos de declínio nas vendas de novas moradias e falhas no pagamento de cupons de bônus.

No Japão, o Nikkei encerrou o dia com uma queda de 0,26%, atingindo 38.695,97 pontos, pelo terceiro pregão consecutivo. Rumores sobre o Banco do Japão se preparando para acabar com o juro negativo, adotado há mais de oito anos, impactaram o mercado. Em Hong Kong, o Hang Seng teve uma pequena perda de 0,07%, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,44% em Seul e o Taiex em Taiwan teve um ganho de 0,07%.

Já na Oceania, a bolsa australiana teve um segundo dia consecutivo de alta, com o S&P/ASX 200 subindo 0,22% em Sydney, alcançando 7.729,40 pontos, impulsionado pelo desempenho positivo das ações de bancos.

Com informações da Dow Jones Newswires, o cenário econômico na Ásia e no Pacífico se mantém instável, com os investidores acompanhando de perto as movimentações do mercado e as possíveis medidas dos bancos centrais para lidar com a situação atual.

Contato com o autor: sergio.caldas@estadao.com.

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