De acordo com a diretora de Atendimento do Procon RJ, Evelyn Capucho, a primeira recomendação é evitar compras por impulso para não cair em situações de endividamento, sendo essencial verificar a real necessidade do produto ou serviço desejado. Além disso, é fundamental checar a reputação das lojas e fornecedores, buscando opiniões de outros consumidores e meios de contato disponíveis para solução de problemas pós-venda.
No âmbito do comércio eletrônico, é importante não clicar em links recebidos por e-mail, pois isso pode resultar em ataques de phishing, onde os dados do consumidor são roubados. O coordenador dos Comitês de Meios de Pagamento e Antifraude da camara-e.net, Gerson Rolim, destaca a evolução dos golpes via inteligência artificial, alertando sobre a importância de desconfiar de ofertas muito tentadoras e de manter os softwares atualizados para evitar vulnerabilidades.
Durante entrevistas para a Agência Brasil, Rolim e Capucho ressaltaram a necessidade de verificar prazos de entrega, meios de pagamento e canais de comunicação pós-venda antes de realizar uma compra online. É essencial também desconfiar de promoções com valores muito baixos, que podem indicar fraudes. No caso de problemas após a compra, o consumidor deve entrar em contato com a empresa e, se necessário, registrar uma reclamação no Procon RJ.
Diante do cenário de fraudes no comércio eletrônico brasileiro, com mais de R$ 185 bilhões em faturamento no ano passado, a conscientização e precaução por parte dos consumidores são fundamentais para evitar golpes e proteger seus dados pessoais. Novas táticas de mitigação de riscos serão necessárias devido ao aumento do uso da inteligência artificial por criminosos. Em caso de tentativas de fraude ou problemas relacionados a compras online, é importante manter a calma, buscar soluções com as empresas e recorrer aos órgãos de defesa do consumidor.