John Kelly revela tentativa de impedir Trump de elogiar Hitler: “Mussolini era um grande cara em comparação”

Em uma revelação chocante, o ex-chefe de gabinete de Donald Trump, John Kelly, afirmou que tentou evitar que o então presidente dos Estados Unidos elogiasse o ditador nazista Adolf Hitler durante uma conversa. De acordo com Kelly, em uma entrevista à CNN, Trump teria mencionado que Hitler fez algumas coisas boas, ao que Kelly prontamente respondeu que Mussolini, o ditador italiano, era um “grande cara” em comparação.

Essa declaração de Kelly oferece uma visão íntima do ex-presidente norte-americano e suas inclinações autoritárias. Kelly ainda revelou que Trump questionava se os militares seriam leais a ele, assim como os generais alemães foram a Hitler. O ex-chefe de gabinete também relatou que Trump parecia desejar poderes ditatoriais e acreditava que os generais seriam leais a ele em qualquer circunstância.

Além disso, Kelly mencionou que Trump tinha uma admiração por líderes autoritários como Vladimir Putin e Kim Jong-un, e que durante sua presidência demonstrou uma tendência a provocar esses líderes. O ex-presidente também recebeu com elogios o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, conhecido por suas posições antidemocráticas.

Essas revelações de John Kelly lançam luz sobre os bastidores da administração Trump e sua relação com figuras autoritárias ao redor do mundo. A entrevista de Kelly ressalta a preocupação com as tendências antidemocráticas do ex-presidente e sua busca por poderes além dos limites estabelecidos pela democracia.

Essa história, revelada em um livro publicado em 2021, levanta questões sobre a influência de Trump e suas visões autoritárias na política internacional. A postura do ex-presidente em relação a líderes autoritários e sua admiração por figuras controversas colocam em foco a importância da democracia e dos valores democráticos na política mundial.

Em suma, as revelações de John Kelly trazem à tona aspectos sombrios da presidência de Donald Trump e sua relação com líderes autoritários, destacando a necessidade de vigilância e defesa dos princípios democráticos em todo o mundo.

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