Pais pressionam escola em São Paulo por medidas contra alunos que praticaram antissemitismo, desenhando suásticas e fazendo saudação nazista

Na última semana, pais de alunos do colégio Beacon School, localizado no Alto de Pinheiros, região oeste de São Paulo, demonstraram preocupação e pressionaram a direção da escola para que adote medidas mais enérgicas contra estudantes que praticaram atos antissemitas, intimidando um colega de sala. Segundo relatos, seis alunos de 15 anos teriam ofendido um colega de turma de origem judaica, desenhando suásticas em seus cadernos, fazendo saudações nazistas e até mesmo reproduzindo o hino da Juventude Hitlerista.

A escola, ao ter conhecimento do ocorrido, agiu prontamente, afastando os alunos agressores, acolhendo a família afetada e abrindo uma sindicância multidisciplinar para apurar o caso. Em nota oficial, a Beacon School repudiou veementemente qualquer manifestação de ódio e reforçou sua posição contra a discriminação em todas as esferas, comprometendo-se a investigar minuciosamente o ocorrido e aplicar as medidas cabíveis.

Os pais do aluno agredido procuraram a escola para denunciar a situação e expressaram sua insatisfação com a suspensão de apenas dois dias dos agressores, alegando que os mesmos passaram parte do tempo juntos na escola, o que não seria aceitável diante da gravidade do caso. A repercussão do incidente levou um grupo de pais a se mobilizar em busca de ações mais assertivas para coibir casos de antissemitismo e outras formas de discriminação na instituição de ensino.

Diante do episódio, a Beacon School se comprometeu a intensificar suas ações de combate à discriminação, incluindo a atuação junto às famílias dos alunos. A escola ressaltou seu compromisso em apurar situações discriminatórias com agilidade, aplicar sanções apropriadas e estimular a reflexão dos estudantes visando à formação de cidadãos éticos e comprometidos com a construção de uma sociedade mais pacífica e igualitária.

Os pais enfatizaram a necessidade de conscientizar os alunos sobre a gravidade desse tipo de conduta, citando o caso de um colégio em Valinhos que expulsou oito alunos envolvidos em práticas discriminatórias semelhantes. A comunidade escolar segue mobilizada em busca de providências efetivas para coibir atos de ódio e discriminação, visando garantir um ambiente escolar seguro e inclusivo para todos os estudantes.

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