Na direção do Instituto Adolfo Lutz, Adriana Bugno lidera o mapeamento dos resultados dos testes em pessoas infectadas pela dengue. Sua equipe rastreia os casos da doença no estado e fornece informações essenciais para a ação preciso de combate à dengue. Enquanto isso, a cabo Suellen Araújo, da Defesa Civil, realiza ações nas ruas em busca de focos do mosquito nas casas.
Além disso, a professora Maria Anice, da USP, contribui com estudos sobre doenças tropicais, incluindo a dengue. Todas essas mulheres têm se destacado não apenas no combate à dengue, mas também no cuidado com a saúde da população em geral. Não é à toa que cerca de 70% dos servidores da área em São Paulo são mulheres.
Um dos principais destaques desse esforço conjunto é o desenvolvimento da vacina contra a dengue no Instituto Butantan, liderado pela doutora Neuza. Seu trabalho inovador já lhe rendeu reconhecimento internacional, com prêmios importantes na área da ciência. O imunizante, que deve começar a ser distribuído em 2025, promete auxiliar significativamente no controle da dengue no longo prazo.
O Governo de São Paulo também tem tomado medidas para combater a dengue e outras arboviroses, como zika e chikungunya. Recentemente, foi lançado o portal “Dengue100Dúvidas”, com respostas para as 100 perguntas mais comuns da população sobre essas doenças. As prefeituras também receberam um auxílio financeiro de R$ 200 milhões antecipados para intensificar as atividades de combate ao mosquito transmissor da dengue.
Essas mulheres estão na linha de frente na batalha contra a dengue em São Paulo, mostrando que a força feminina e o empenho na área da saúde são fundamentais para garantir o bem-estar da população. Elas são exemplos de determinação, comprometimento e excelência profissional, contribuindo de forma significativa para a saúde pública e o combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
