O decreto permitirá que tanto o Estado quanto os municípios possam agir de forma mais rápida e eficaz no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Cada cidade poderá analisar sua situação epidemiológica e decretar emergência local, se necessário.
Durante a reunião do COE, a secretária em exercício da Secretaria de Estado da Saúde, Priscilla Perdicaris, apresentou os próximos passos a serem tomados. Ela ressaltou a importância do decreto como parte de um planejamento de ações iniciado no ano anterior para garantir assistência aos municípios e à população. Os recursos disponíveis serão direcionados para a aquisição de máquinas de nebulização, insumos, contratação de profissionais e ampliação da rede de atendimento.
Além disso, o governo federal determinou que os recursos para situações de emergência em saúde sejam enviados ao Estado para investimento em vigilância em saúde, atenção primária e atenção especializada. A coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças, Regiane de Paula, apresentou um plano de ação que inclui diversas medidas para combater a dengue, todas embasadas cientificamente.
Dados atualizados até 4 de março mostram que 131 municípios em São Paulo já registraram mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Com o decreto de emergência em saúde pública, espera-se que as ações integradas entre Estado e municípios contribuam para a redução dos casos de dengue e para um controle mais eficaz da doença.