CPI de danos ambientais em Maceió ouve diretor da ANM e geólogo da CPRM nesta quarta-feira, sob investigação da Braskem.

A capital alagoana, Maceió, vive um momento crucial de investigações sobre danos ambientais e urbanos causados pelos empreendimentos da mineradora Braskem. Nesta quarta-feira (6), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) responsável por elucidar os impactos negativos dessas atividades se reunirá a partir das 9h para colher depoimentos importantes.

Um dos convocados é Mauro Henrique Moreira Sousa, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), que será questionado sobre a atuação da agência diante dos problemas provocados pela Braskem em Maceió. A convocação foi proposta pelo senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), que tem sido um dos principais articuladores da CPI.

Além disso, a CPI ouvirá Thales Sampaio, geólogo e servidor aposentado da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). Sampaio foi o responsável por ligar os eventos em Maceió à atuação da Braskem, após realizar um laudo técnico minucioso e passar meses na cidade estudando os fenômenos.

Na última terça-feira (5), a CPI já havia ouvido acadêmicos que compartilharam informações sobre os impactos da mineração do sal-gema em Maceió e as particularidades geológicas da região. Agora, com os depoimentos de Mauro Henrique e Thales, a expectativa é de avançar nas investigações e obter mais detalhes sobre as responsabilidades da Braskem nos danos causados.

A população de Maceió aguarda ansiosamente por respostas e soluções para os problemas enfrentados devido à atuação da mineradora. A CPI se torna, portanto, um instrumento essencial para a busca de justiça e reparação dos danos ambientais e urbanos causados em Alagoas.

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