Com 91 deputadas, a bancada feminina representa 17,7% das cadeiras da Câmara dos Deputados, um avanço se comparado a anos anteriores. No entanto, o Brasil ainda enfrenta o desafio de ter a menor representação de mulheres no Legislativo da América Latina. Em países como Cuba e México, as mulheres ocupam uma parcela significativa das cadeiras parlamentares, enquanto a média mundial de representatividade feminina é de 26,4%.
A coordenadora da Secretaria da Mulher, deputada Benedita da Silva, destacou os avanços alcançados, mas também reivindicou melhorias na estrutura. Ela ressaltou a importância de mais assessoria para estimular a participação das mulheres na política, além da necessidade de melhorias físicas para acomodar adequadamente as demandas da bancada feminina.
Uma das prioridades da bancada feminina é o acompanhamento do processo eleitoral, com o intuito de eleger mais vereadoras e prefeitas. A deputada Sâmia Bomfim enfatizou a importância desse acompanhamento para evitar a violência política de gênero e garantir condições justas de campanha para as candidatas.
Além disso, a pauta racial também é uma prioridade para a bancada, com discussões sobre violência contra mulheres negras e indígenas, e a busca por avanços nas políticas públicas e projetos relacionados a essa temática na Câmara dos Deputados.
Em resumo, a atuação da bancada feminina na Câmara dos Deputados reflete a luta pela igualdade de gênero e racial, buscando avanços significativos na representatividade e na defesa dos direitos das mulheres no cenário político brasileiro.
