A OMS alerta que, embora as taxas de subnutrição tenham diminuído, ela ainda é um desafio em muitos locais, principalmente no sudeste asiático e na África Subsariana. A subnutrição pode causar diversas complicações de saúde, como atrofia, atraso no crescimento, baixo peso, deficiências de vitaminas e minerais, além de contribuir para metade das mortes de crianças menores de 5 anos.
Por outro lado, a obesidade é considerada uma doença crônica complexa que está associada a diversas doenças não transmissíveis, como doenças cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer. A OMS ressalta a importância de prevenir e controlar a obesidade desde a infância até a idade adulta, por meio de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e cuidados adequados.
Na Assembleia Mundial da Saúde, os Estados-membros adotaram o Plano de Aceleração da OMS para combater a obesidade até 2030. Atualmente, 31 governos estão liderando iniciativas para conter a epidemia de obesidade, implementando estratégias como promoção da amamentação, regulamentação da publicidade de alimentos para crianças, políticas de alimentação e nutrição escolar, campanhas de conscientização sobre dietas saudáveis e exercícios, entre outras ações.
Diante desse cenário preocupante, a OMS destaca a importância de continuar investindo em medidas eficazes para combater a obesidade e promover a saúde da população em todo o mundo. A implementação de políticas públicas voltadas para a promoção de hábitos saudáveis desde a infância é fundamental para reverter essa tendência de aumento da obesidade e suas consequências para a saúde pública.
