Silva, que é torcedor do Flamengo, está detido desde o ocorrido e responde pela acusação de homicídio doloso. A juíza também negou o pedido de liberdade feito pela defesa do acusado. O advogado José Victor Moraes Barros, que representa o flamenguista, afirmou que seu cliente é inocente e que a decisão judicial não condiz com as provas apresentadas, prometendo recorrer da sentença.
O trágico incidente ocorreu durante uma briga entre torcedores perto do Allianz Parque, em São Paulo, em meio a uma partida entre Palmeiras e Flamengo pelo Campeonato Brasileiro. Marchiano foi atingida no pescoço por uma garrafa durante o tumulto. As investigações indicam que apenas o flamenguista teria arremessado objetos na direção da vítima, conforme mostrado em uma reconstituição virtual realizada com imagens do momento do incidente.
A magistrada responsável pelo caso considerou o crime como grave e hediondo, devido ao comportamento violento do acusado. A decisão de mantê-lo preso em São Paulo ao invés de permitir seu retorno ao Rio de Janeiro, sua terra natal, foi justificada pela juíza, que afirmou que a atitude de fugir das autoridades após o crime demonstra uma intenção de evitar a responsabilização legal.
A defesa do acusado alega que a juíza desconsiderou o depoimento de um amigo da vítima, que teria afirmado que o flamenguista não foi o autor do crime. A equipe jurídica de Silva planeja impetrar um habeas corpus, alegando que a magistrada agiu de forma inquisitória e violou os direitos de defesa do acusado durante o processo.
Em meio a essas reviravoltas, a justiça se encarrega de buscar a verdade por trás desse triste episódio, enquanto as famílias das vítimas aguardam por justiça e respostas.