A investigação apontou que os golpistas pesquisavam CNPJ de empresas, entravam em contato com os responsáveis e ofereciam os serviços, prometendo que as empresas teriam prioridade nos resultados de buscas na internet. Convenciam os empresários de que o serviço era gratuito e os coagiam a assinar contrato, contraindo dívidas superiores a R$ 3.000, ameaçando negativar o CNPJ das vítimas.
Uma das empresas alvo teve um prejuízo de quase R$ 140 mil, de acordo com a SSP. No local da operação, os policiais também apreenderam celulares, computadores e documentos. Os atendentes da suposta empresa de tecnologia alegaram em depoimento que não sabiam que a empresa aplicava golpes, apenas seguindo um script ao entrar em contato com as empresas.
Além das prisões, três menores de idade estavam na sede do “call center do golpe”. Eles foram ouvidos na presença dos responsáveis e liberados posteriormente. Os presos responderão pelos crimes de estelionato, extorsão, associação criminosa, corrupção de menores, crime contra as relações de consumo e exercício ilegal de atividade.
A Polícia Civil ressaltou que o fechamento deste “call center do golpe” é um avanço significativo no combate a esse tipo de crime, reforçando a importância das investigações e a atuação da polícia para coibir esse tipo de prática criminosa. A população também foi alertada a ficar atenta a ofertas duvidosas, principalmente quando envolvem serviços gratuitos que parecem ser bom demais para ser verdade.
