Durante seu discurso, o senador defendeu o projeto de lei PL 2.253/22, que tem como objetivo restringir a liberação de presos em feriados e datas comemorativas. Ele argumentou que liberar detentos com tendências sociopatas ou psicopatas, que cometem crimes bárbaros sem nenhum ressentimento, não contribui para a sua ressocialização.
Além disso, Marcos do Val manifestou ser a favor do cumprimento integral de pena, sem progressão de regime, para aqueles que não demonstram disposição em evitar reincidência. Ele também defendeu medidas de isolamento total nos presídios brasileiros e privação de contato íntimo como punição nos casos de crimes graves.
O senador ressaltou a necessidade de impor penalidades dentro dos presídios para forçar os detentos a seguirem as regras estabelecidas. Ele destacou que as leis do mundo do crime são cruéis, citando exemplos como a amputação de membros e a pena de morte para aqueles que possuem dívidas com o tráfico.
Durante sua fala, o senador defendeu uma postura mais rigorosa em relação à questão das saídas temporárias, enfatizando que é preciso repensar as políticas de regulação dessas liberações, principalmente para detentos com histórico de crimes hediondos. Ele argumentou que é necessário buscar soluções que garantam a segurança da sociedade e a ressocialização efetiva dos presos.
Diante das discussões levantadas pelo senador Marcos do Val, o tema das saídas temporárias de detentos se torna pauta de debates sobre a eficácia das políticas de ressocialização no sistema carcerário. As propostas e argumentos apresentados pelo parlamentar colocam em questão a necessidade de repensar e reformular as práticas adotadas no Brasil para garantir a reintegração segura dos detentos à sociedade.