Padovani acredita que a mudança deverá favorecer a integração nacional e o desenvolvimento econômico e social, destacando que as localidades com baixo IDHM enfrentam desafios significativos em relação à segurança alimentar e nutricional. O IDHM é um número que varia entre 0 e 1, com valores mais próximos de 1 indicando um maior desenvolvimento humano no município. No Brasil, o IDHM geralmente alcançou 0,766 em 2021, colocando o país na categoria de alto desenvolvimento humano.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o IDHM é um resumo da avaliação do progresso de longo prazo em três dimensões: vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e padrão de vida decente. Distrito Federal e São Paulo lideram o ranking em termos de IDHM, enquanto diversas cidades brasileiras apresentam índices baixos ou muito baixos.
O projeto de lei tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Saúde, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Além disso, conforme a reportagem, uma análise mais detalhada sobre a tramitação de projetos de lei pode ser consultada em um link disponibilizado no final do texto.
A inclusão do IDHM para a classificação dos municípios na Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional é uma proposta importante que pode impactar significativamente a distribuição de recursos federais. A argumentação de Padovani e seus defensores é que o uso do IDHM pode direcionar os esforços para regiões mais necessitadas, contribuindo para a integração nacional e o desenvolvimento global do país. A expectativa é que o projeto seja debatido e analisado de forma criteriosa pelas comissões responsáveis, antes de uma possível aprovação.