Segundo informações do Ministério da Saúde, a campanha consistirá em uma série de vídeos distribuídos nos perfis oficiais do governo nas redes sociais, com foco na eliminação dos criadouros do mosquito. O conteúdo dos vídeos incentiva as pessoas a dedicarem dez minutos por semana para combater a dengue, já que cerca de 75% dos criadouros estão dentro das residências, em locais como vasos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeiras, bebedouros, entre outros.
A Saúde também anunciou a ampliação dos recursos para R$ 1,5 bilhão destinados a apoiar estados e municípios no enfrentamento de emergências, como a explosão de casos de dengue registrada no país. Outra medida adotada foi a otimização para acelerar a liberação dos recursos para os estados e municípios que decretarem emergência em saúde pública.
Adicionalmente, a vacinação de crianças de 10 a 11 anos contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS) teve início na última sexta-feira. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer a dose no sistema público de saúde, após a aprovação da vacina pela Anvisa em março de 2023. O público-alvo da vacinação foi definido de acordo com recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Por fim, dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil registrou, desde o início de 2024, 532.921 casos prováveis de dengue, com 90 óbitos e 348 mortes em investigação. A maioria dos casos ocorreu em mulheres (54,9%), com a faixa etária mais atingida sendo entre 30 e 39 anos, seguida pelo grupo entre 40 e 49 anos. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil no momento é de 262,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
