SÃO PAULO – Polícia Civil apreende 600 celulares e peças sem origem declarada em operação no Guarujá; investigação envolve receptação de aparelhos furtados.

A Polícia Civil realizou uma operação no último sábado (10) e apreendeu cerca de 600 celulares e peças de reposição sem origem declarada em duas lojas que funcionam como assistência técnica no Guarujá. A ação, que faz parte da Operação Verão, contou com o apoio dos agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e membros do Grupo de Operações Especiais (GOE), que estão na região para reforçar as estratégias de segurança na Baixada Santista.

Segundo a Polícia Civil, a equipe de inteligência está investigando estabelecimentos comerciais que atuam no ramo de assistência e troca de peças de celulares de maneira informal. Há indícios de possível envolvimento na receptação de aparelhos celulares e outros eletrônicos furtados ou roubados.

Em uma das lojas, localizada no Jardim Praiano, foram encontradas dezenas de peças, carcaças usadas e celulares pertencentes a terceiros. Os aparelhos estavam em processo de reparo, com o uso de componentes usados. O proprietário não apresentou qualquer documento que atestasse a origem dos produtos e, por isso, foi conduzido à delegacia.

Além disso, foram apreendidos diversos componentes que, segundo a Polícia Civil, “claramente são provenientes do desmonte de aparelhos celulares de origem desconhecida”. Já havia o registro de um boletim de ocorrência por apreensão de celular identificado como produto de furto em Araraquara, no interior de São Paulo.

Na outra loja, localizada na Vila Baiana, os policiais encontraram mais de 120 celulares e cerca de 500 acessórios, peças e carcaças de reposição usados para os aparelhos. O proprietário também não apresentou documentação comprovando a origem do material.

Os objetos localizados nas duas ocorrências foram apreendidos e encaminhados para a perícia para identificação e individualização dos materiais, permitindo consultas detalhadas sobre a existência de pendências ou registros criminais.

Os dois proprietários, de 23 e 43 anos, foram indiciados pelo emprego de componentes usados com base na lei número 8.078/90, conforme prevê o Código de Proteção e Defesa do Consumidor. A polícia segue investigando o caso para identificar possíveis envolvidos na receptação de aparelhos furtados ou roubados. A ação demonstra o comprometimento das autoridades em combater a comercialização ilegal de produtos eletrônicos e a segurança do consumidor.

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