Advogado de ex-funcionária da Funcamp afirma que não há inquérito instaurado contra cliente, apenas hipóteses e levantamentos.

Advogado nega investigação contra ex-funcionária da Funcamp

O advogado Rafael de Azevedo, representante da ex-funcionária da Funcamp (Fundação de Desenvolvimento da Unicamp), Ligiane Marinho de Ávila, suspeita de desviar verba da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), afirmou que até o momento não há inquérito instaurado contra a cliente, apenas hipóteses e levantamentos.

A contratação do advogado ocorreu nesta sexta-feira, 9 de fevereiro, e ele alega que não foram fornecidas provas em relação ao caso. Azevedo ainda ressaltou que, uma vez que não há provas, não há investigação em curso.

Além disso, o advogado afirmou que a discussão sobre a demissão por justa causa, alegada pelos desvios, será feita na Justiça do Trabalho. Ele explica que embora não tenha sido contratado para esse tema, posteriormente será discutida a situação.

O 7º DP (Cidade Universitária) de Campinas afirmou que está ciente do caso e aguarda as vítimas apresentarem documentos para decidir os próximos passos e a tipificação do que ocorreu.

A demissão da ex-funcionária da fundação aconteceu em 18 de janeiro, porém as vítimas só foram à delegacia no dia 1º de fevereiro. A Promotoria de Justiça Criminal de Campinas recebeu notícia apontando que a ex-servidora estaria desviando verbas da Fapesp avaliada em R$ 2 milhões e solicitava investigação do crime e possível envolvimento de professores do instituto responsáveis pelos projetos.

A Fapesp abriu investigação para apurar um possível desvio milionário de recursos destinados a pesquisadores da Unicamp. Uma auditoria detectou irregularidades na prestação de contas de docentes ligados ao Instituto de Biologia da estadual de Campinas, identificando supostos desvios de recursos destinados a 28 professores, que podem ultrapassar R$ 2 milhões. A Unicamp afirmou que a soma é vultosa.

A instituição também está apurando o possível desvio, mas não pode fornecer informações detalhadas sobre o caso sob risco de prejudicar a investigação. Já a Fapesp segue as investigações e ampliou as análises para outras prestações de contas realizadas pelos pesquisadores em questão.

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