Senador defende manutenção de incentivos fiscais para o setor de eventos impactado pela pandemia a partir de 2020

Recentemente, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) se colocou em defesa da manutenção dos incentivos fiscais para o setor de eventos, que foi duramente afetado pela pandemia de covid-19 a partir de 2020. Os benefícios estão previstos no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), cuja prorrogação foi aprovada em 2023 pelo Congresso.

Izalci ressaltou que os incentivos iriam até 2027, mas a Medida Provisória (MP) 1.202/2023 determinou o fim do benefício. Esta MP também trata da reoneração da folha de pagamento, retomando de forma gradativa, a partir de abril, a tributação sobre as empresas do setor de eventos. O senador afirmou que fez um requerimento de audiência pública para debater o assunto e ressaltou a importância de discutir a matéria, uma vez que o setor de eventos ainda levará um tempo para se recuperar.

Além disso, o fim do Perse também deve ser discutido em uma sessão de debates temáticos, conforme aprovado pelo Plenário na última terça-feira. O requerimento com esse fim foi feito pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), primeiro-vice-presidente da Casa.

No mesmo pronunciamento, Izalci também defendeu a necessidade de debater os limites para a compensação tributária em decorrência de decisões judiciais, criados pela medida provisória. Antes, as empresas podiam compensar 100% dos créditos de uma vez, o que permitia eliminar o pagamento de impostos em determinado ano. Com a MP, o prazo para a compensação pode chegar a até 70 meses, dependendo do valor. As regras valem para valores acima de R$ 10 milhões.

Diante desse cenário, é evidente a necessidade de debates aprofundados e da análise criteriosa das medidas que impactam diretamente no setor de eventos, um dos mais afetados pela pandemia. A busca por soluções e a compreensão do contexto econômico atual são fundamentais para a retomada do setor e para a recuperação da economia como um todo. A discussão dessas medidas afeta não apenas as empresas do setor, mas também a geração de empregos e o aquecimento da economia local e nacional.

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