Segundo informações da Prefeitura de Cotia, o crime aconteceu após uma discussão sobre a apresentação de um certificado necessário para a manutenção do porte de arma do agente de segurança. O desentendimento teria ocorrido entre o guarda e o subcomandante, e o inspetor tentou intervir, resultando na tragédia.
O subcomandante, identificado como Luciano Stephano de Oliveira Leite, foi socorrido e estava internado, enquanto o nome do inspetor falecido não foi divulgado até o momento.
A Secretaria da Segurança Pública informou que o caso está sendo investigado e que o local do crime passará por perícia.
Em meio à comoção, o prefeito de Cotia, Rogério Franco (PSD), manifestou solidariedade aos familiares e amigos das vítimas. Ele também se colocou à disposição para esclarecer o ocorrido e prestar apoio aos familiares dos guardas envolvidos.
A tragédia levantou questões importantes sobre saúde mental e prevenção ao suicídio. Após o crime, especialistas recomendam que pessoas com ideias suicidas busquem ajuda médica imediata. Hospitais psiquiátricos como o Pronto-Socorro Municipal Prof. João Catarin Mezomo, o Caism (Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental) e o Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya em São Paulo são opções para atendimento emergencial.
Além disso, os NPVs (Núcleos de Prevenção à Violência) presentes nas unidades de saúde e outros equipamentos da rede municipal e o CVV (Centro de Valorização da Vida) oferecem atendimento e acolhimento para pessoas em situações de crise.
O Instituto Vita Alere disponibiliza o Mapa da Saúde Mental, que mapeia os serviços públicos de saúde mental disponíveis em todo o país, assim como serviços de acolhimento e atendimento gratuitos, além de orientações em saúde mental.
O trágico incidente na GCM de Cotia lança luz sobre a importância do cuidado com a saúde mental e a necessidade de apoio e assistência para aqueles que estão passando por momentos difíceis. Em momentos de crise, é fundamental buscar ajuda e acolhimento.
