CSP aprova projeto que garante prioridade no atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica nos serviços de saúde e segurança.

Na última terça-feira (6), a Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou o projeto de lei (PL) 2.737/2019, que tem como objetivo dar prioridade no atendimento social, psicológico e médico à mulher vítima de violência doméstica e familiar. O texto, proveniente da Câmara dos Deputados, recebeu parecer favorável da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e agora segue para a Comissão de Direitos Humanos (CDH).

Essa proposta representa uma alteração na Lei Maria da Penha (Lei 11.340, de 2006), estabelecendo que as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar devem ter prioridade de atendimento em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e no Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Além disso, o projeto também modifica a Lei 13.239, de 2015, que trata da realização de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher, garantindo atendimento prioritário entre os casos de mesma gravidade registrados em hospitais e centros de saúde pública.

A senadora Damares Alves ressaltou que a proteção à mulher vítima de violência doméstica é um dever constitucional do Estado e que mesmo com os avanços já existentes na área, o apoio às vítimas deve ser contínuo e abranger todos os tipos de transtornos sofridos. Segundo a relatora, é necessário um tratamento holístico que leve em consideração todos os tipos de transtornos sofridos pela vítima.

A parlamentar destacou: “É preciso avançar mais. Para o adequado apoio à mulher submetida a violência doméstica, é necessário um tratamento holístico que leve em consideração todos os tipos de transtornos sofridos pela vítima. Nesse sentido, um dos mais importantes aspectos a serem considerados na política pública de proteção integral é a recuperação física e estética da agredida”.

Essa iniciativa visa fortalecer a assistência e proteção às mulheres em situação de violência, reconhecendo a importância de promover um ambiente de recuperação integral, que englobe o aspecto físico, psicológico e social das vítimas. A senadora ressalta a necessidade de um tratamento mais atencioso e abrangente, que considere a gravidade e a complexidade das situações enfrentadas por essas mulheres. Agora, o projeto segue para apreciação na Comissão de Direitos Humanos (CDH), com a expectativa de garantir avanços significativos na proteção e assistência às vítimas de violência doméstica e familiar.

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