Vale destacar que a cerimônia foi acompanhada por policiais militares de diversos batalhões, que pareciam abalados com mais uma perda de um colega da Rota em apenas seis meses. Em julho do ano passado, o soldado Patrick Bastos Reis, também lotado na Rota, foi morto durante uma ação em Guarujá, no litoral paulista.
Após a morte de Cosmo, o governo reforçou a Operação Escudo na Baixada Santista, que havia sido deflagrada na semana anterior, após a morte do soldado Marcelo da Silva em Cubatão, em janeiro deste ano. Na madrugada deste sábado, ações da Rota resultaram em dois mortos, um em Santos, onde um policial foi ferido de raspão no braço, e outro em São Vicente.
Um dos destaques do dia foi a presença do ex-chefe da Rota, o deputado Coronel Telhada, que conversou com a imprensa no cemitério e criticou a ação, ressaltando que não se pode tratar bandidos como vítimas da sociedade. Telhada também se mostrou favorável ao uso das câmeras corporais, desde que ajude o policial. Segundo ele, a morte do soldado Cosmo foi flagrada por um equipamento preso à farda. Nas imagens é possível ver o criminoso, da porta de uma residência, disparar contra o policial que seguia por uma viela.
O deputado ainda revelou que o irmão do soldado Cosmo também era policial militar e foi assassinado alguns anos atrás. A presença de autoridades, a reforço da Operação Escudo e a preocupação com a segurança dos policiais foram os principais pontos que marcaram o enterro de Samuel Wesley Cosmo, que deixa um legado de bravura e dedicação à Polícia Militar.