O Ministério da Educação autorizou esses candidatos que foram alocados em locais distantes a fazerem a prova em outra data, porém houve casos de estudantes que preferiram fazer o exame na data original e tiveram que percorrer 33 quilômetros para isso. As questões do Enem também geraram polêmica, com ruralistas pedindo a anulação de duas questões que supostamente teriam trazido uma “imagem negativa e distorcida do agronegócio”, porém as questões não foram anuladas.
Após a falha na distribuição dos locais de prova, o MEC confirmou que abriu uma “apuração rigorosa” após constatar que houve a divulgação indevida de resultados provisórios do Sisu. A consulta dos resultados dos aprovados estava marcada para acontecer na manhã de terça, porém, devido a “problemas técnicos no sistema”, o ministério anunciou que teve que adiar a divulgação. Quando os resultados foram finalmente disponibilizados, parte dos candidatos que viram a informação de que tinham sido aprovados descobriu que, na realidade, não tinham conseguido a vaga.
Apesar da sequência de problemas, o ministério afirmou que “o sistema é seguro e os resultados oficiais não serão modificados”. Porém, a falha e o atraso na entrega dos resultados do Sisu também impactaram as inscrições do Programa Universidade para Todos, que concede bolsas em universidades particulares. Em razão do atraso, o ministério decidiu prorrogar as inscrições do programa por mais um dia.
Apesar dos problemas enfrentados, o Sisu oferece vagas em universidades federais a partir da prova do Enem, e mais de 2 milhões de estudantes disputam 264 mil vagas em 6.827 cursos de graduação nas instituições públicas participantes do Sisu. De acordo com o MEC, o candidato inscrito no Sisu pode se inscrever no Prouni, entretanto, caso seja selecionado por ambos, tem que optar por um dos dois programas.