O chanceler alemão Olaf Scholz se pronunciou de forma enfática, declarando um firme “nunca mais” à exclusão social, à ideologia racista, à desumanização e à ditadura. Em sua mensagem, ele reiterou que o compromisso com o “nunca mais” possui milhões de vozes e que a democracia possui milhões de rostos que se opõem a qualquer forma de opressão.
O presidente da França, Emmanuel Macron, também fez questão de destacar a importância da data, lembrando o aniversário de 79 anos da libertação do campo de extermínio de Auschwitz. Macron ressaltou a necessidade de manter viva a memória das vítimas da Shoah, palavra hebraica para “catástrofe”, e alertou para os perigos do antissemitismo, comparando-o ao ódio que conduz às piores atrocidades.
Já o primeiro ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, compartilhou uma emocionante foto ao lado da sobrevivente de Auschwitz Lily Ebert, que recentemente celebrou seu centésimo aniversário. Sunak destacou a importância de recordar os crimes horríveis do Holocausto e ressaltou a relevância de ouvir atentamente as histórias dos sobreviventes.
A data, que marca um dos períodos mais sombrios da história da humanidade, é importante para relembrar as atrocidades cometidas durante o Holocausto e reafirmar o compromisso com a proteção dos direitos humanos e a luta contra o antissemitismo e qualquer forma de intolerância. As manifestações das autoridades europeias demonstram a relevância do prenúncio desses acontecimentos históricos e a importância de manter viva a memória das vítimas.