De acordo com a Defesa Civil, a chuva que atingiu Belo Horizonte representou 26% do esperado para o mês de janeiro em apenas três horas. A previsão inicial era de 40 milímetros, mas algumas regiões, como a Pampulha, receberam quase o dobro desse volume.
O temporal causou alagamentos, quedas de árvores e interdição de vias em diversas regiões da cidade. Motoristas foram surpreendidos com seus veículos flutuando em ruas inundadas, que se assemelhavam a rios. Além disso, houve relatos de uma pessoa ilhada na região central, que precisou ligar para a prefeitura em busca de ajuda.
O prefeito Noman destacou que, apesar dos transtornos, não foram registradas vítimas devido a resposta adequada da cidade diante da forte chuva. Ainda segundo o prefeito, foram relatadas quedas de árvores em diferentes pontos do município devido a ventos de 85 km/h.
A Defesa Civil emitiu um alerta de chuva forte para a cidade até a quinta-feira, com previsão de chuvas acompanhadas de raios e rajadas de vento. Além disso, quatro regiões da capital, Pampulha, Leste, Centro Sul e Oeste, foram consideradas em risco geológico, devido ao solo encharcado pelo volume de chuvas. Outras três regiões, Barreiro, Nordeste e Venda Nova, registraram um volume menor de chuvas, mas também estão em risco geológico moderado.
Apesar dos transtornos causados, é importante destacar que a cidade de Belo Horizonte não registrou vítimas em decorrência do temporal. As autoridades continuam monitorando a situação e emitindo alertas para a população.
