De acordo com o analista Michael Hewson, da CMC Markets, os mercados europeus tiveram uma sessão bastante positiva, mantendo o dinamismo do resultado positivo dos EUA e ganhando impulso com o anúncio do corte de 0,5% nas taxas de compulsórios bancários pela China, a entrar em vigor a partir de 5 de fevereiro. Essa medida do governo chinês para estimular o crescimento econômico global apoiou ativos de risco.
Além disso, o desempenho positivo em Wall Street também colaborou para o bom humor dos mercados acionários, com o índice S&P 500 encaminhando-se para renovar máxima histórica pela quarta sessão consecutiva. Os índices de gerentes de compra (PMIs) da Alemanha, Reino Unido e zona do euro também contribuíram para os ganhos das bolsas, após apontarem melhora acima do previsto pelo mercado e alcançarem os maiores níveis em meses, sinalizando resiliência da economia e recuperação da indústria.
Entretanto, os números também oferecem motivos para o Banco da Inglaterra (BoE) e Banco Central Europeu (BCE) adiarem perspectivas de cortes de juros, o que impulsionou o euro e a libra nesta sessão.
Na bolsa de Frankfurt, a ação da empresa de softwares alemã SAP teve um salto de 7,44% após a divulgação de resultados trimestrais, apoiando a alta do índice DAX, que fechou com aumento de 1,58%. Em Londres, o balanço positivo da EasyJet sustentou alta de 2,36% no papel, com o índice FTSE 100 fechando em alta de 0,56%. Na Bolsa de Paris, o CAC 40 subiu 0,91%, em Milão o FTSE MIB avançou 0,87%, em Madri, o Ibex 35 valorizou 1,16% e, em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,93%. Todas as cotações são preliminares.
Em resumo, as bolsas europeias encerraram o dia em alta, impulsionadas por uma série de fatores, incluindo medidas de estímulo na China, dados econômicos positivos, recordes em Wall Street e resultados corporativos positivos. O otimismo dos investidores prevaleceu, mesmo com algumas incertezas em relação a cortes de juros por parte de importantes bancos centrais.