Segundo informações obtidas, o objetivo do recenseamento é enxugar gastos desnecessários na máquina pública e identificar distorções na contratação de servidores, tanto aqueles que ocupam cargos de confiança como os concursados. A meta é aumentar a eficiência da máquina estatal e também identificar sobreposições, corrigir salários inadequados à função e detectar eventuais irregularidades no preenchimento de cargos públicos.
Os servidores estaduais da ativa terão até 15 de março para realizar o recadastramento e prova de vida por meio do aplicativo SOU.SP.GOV.BR. Para dar apoio à operação, será disponibilizada uma estrutura presencial, além da ferramenta digital fornecida pelo governo.
É importante ressaltar que o recadastramento é obrigatório para os servidores estaduais civis e militares ativos, mesmo que estejam afastados ou licenciados. A expectativa é que a ação atinja cerca de 600 mil servidores paulistas, abrangendo um grande universo de funcionários estaduais.
Além disso, como parte da reorganização administrativa, o governo de São Paulo cortou 20% dos cargos de comissão, substituindo-os por uma nova estrutura. Essa mudança demanda que todos os servidores que exercem funções de confiança se apresentem para serem alocados nesse novo organograma.
Enquanto a oposição acusa o governo de agir com o objetivo de aumentar os salários dessas vagas, o time de Tarcísio rechaça a tese e prevê economizar com a nova estrutura. A ação faz parte de uma série de medidas adotadas pelo governo estadual para ajustar e modernizar a gestão pública, visando a otimização dos recursos e a prestação de serviços mais eficientes à população.
Essas mudanças têm gerado debate e polêmica no cenário político, com visões distintas sobre os impactos e objetivos das medidas implementadas. O recenseamento e a reestruturação administrativa tomam forma como partes de um movimento mais amplo, que busca aprimorar a administração pública e assegurar a eficiência no funcionamento do estado de São Paulo.
