O destaque do dia foi o índice japonês Nikkei, que subiu 1,77% em Tóquio, atingindo a marca de 35.049,86 pontos, o que representa a primeira vez desde fevereiro de 1990. Este foi um resultado significativo que gerou otimismo nos mercados da região. Além disso, o Hang Seng avançou 1,27% em Hong Kong, atingindo 16.302,04 pontos, e o Taiex registrou alta de 0,46% em Taiwan, alcançando 17.545,32 pontos.
Os resultados positivos nas bolsas de Nova York também contribuíram para o clima otimista na Ásia. Ontem, as bolsas encerraram o dia com ganhos entre 0,5% e 0,8%, em meio a expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá começar a reduzir juros em março.
Na China continental, o Xangai Composto teve uma modesta alta de 0,31% hoje, atingindo 2.886,65 pontos, enquanto o Shenzhen Composto apresentou um ganho mais robusto, de 1,62%, atingindo 1.760,77 pontos. Há alguns dias, uma autoridade sinalizou que o banco central chinês (PBoC) poderá relaxar mais a sua política monetária, inclusive por meio de um corte de compulsório.
Além disso, também são aguardados números da inflação chinesa ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) ainda nesta quinta-feira, o que poderá trazer mais informações sobre o cenário econômico do país.
No entanto, houve uma exceção na região asiática, com o sul-coreano Kospi registrando uma ligeira baixa de 0,07% em Seul, acumulando perdas por sete pregões consecutivos, mesmo com o Banco Central da Coreia mantendo seu juro básico em 3,5% pela oitava vez seguida.
Na Oceania, a bolsa australiana também apresentou resultados positivos, impulsionada por ações de tecnologia e do setor financeiro. O S&P/ASX 200 avançou 0,50% em Sydney, alcançando 7.506,00 pontos.
Diante desse cenário, a expectativa é de que a semana encerre com um saldo positivo nos mercados asiáticos, refletindo o otimismo impulsionado pelos resultados favoráveis das bolsas de Nova York e pelas expectativas de estímulos monetários na China.
