O relator do projeto, deputado Nilto Tatto (PT-SP), endossou os argumentos de Ganem, afirmando que a técnica é desaconselhada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária e que existem materiais substitutos ao nylon, o que evita um sofrimento desnecessário aos animais. Além disso, Tatto ressaltou que o conhecimento científico sobre a senciência animal tem avançado no mundo e, por conta disso, legislações e jurisprudências relacionadas ao direito e práticas que afetam os animais estão sendo aperfeiçoadas, visando o bem-estar das espécies.
O projeto seguirá em tramitação, agora sendo analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Vale ressaltar que a tramitação é em caráter conclusivo, o que significa que o projeto será votado apenas pelas comissões designadas para analisá-lo, dispensando a deliberação do Plenário. No entanto, o projeto perderá o caráter conclusivo se houver decisão divergente entre as comissões ou se, independentemente de ser aprovado ou rejeitado, houver recurso assinado por 52 deputados para a apreciação da matéria no Plenário.
A reportagem é de Murilo Souza e a edição de Rodrigo Bittar.